Apresentado originalmente como Like a Dragon 8, Like a Dragon: Infinite Wealth é a continuação direta de Yakuza: Like a Dragon, onde foi apresentado o novo protagonista da saga, Ichiban Kasuga. Diferentemente dos outros jogos da franquia, este é o primeiro jogo que se passa fora do Japão, nos dando um alívio das ruas japonesas.
Tivemos a oportunidade de jogá-lo com uma cópia enviada pela SEGA Brasil e vamos deixar abaixo o que achamos do jogo, sem muitos spoilers.
História
https://youtu.be/3Q1HRYrO1Gw
Passando-se alguns anos após a grande dissolução que ocorreu em Yakuza: Like a Dragon e Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name, Ichiban se envolve em uma trama que o manda para o Havaí em busca de conhecer sua mãe biológica. Lá, após ele se meter em algumas confusões, ele acaba encontrando Kazuma Kiryu, que descobre estar em busca de Akane (a mãe de Ichiban). No desenrolar cheio de reviravoltas desta história, Ichiban descobre que Kiryu está em estado terminal de câncer, bem como o submundo do Havaí inteiro está atrás de sua mãe.
O jogo nos entrega uma história bem única envolvendo gangues, máfias e seitas religiosas, cheia de reviravoltas e bastante diversão para os dois protagonistas da saga. Ela também serve como uma emocionante despedida do lendário Dragão de Dojima e o começo de uma nova era na saga.
Jogabilidade
Mantendo-se no mesmo estilo RPG de seu predecessor, o jogo inova com pequenas oportunidades de jogar em modo brawler quando usamos o personagem Kiryu.
Além disso, também há novidade na locomoção pelo mapa, pois devido ao tamanho de Honolulu, o jogo nos dá a possibilidade de usarmos um novo veículo para ir de um ponto a outro de forma rápida pela ilha.
Minigames
Uma das coisas mais legais na franquia Yakuza/Like a Dragon são seus minigames e, em Like a Dragon: Infinite Wealth, não seria diferente. O charme e a diversão que eles nos proporcionam é inegável. Tendo a possibilidade de jogar alguns jogos clássicos da SEGA, me vi preso por horas nos arcades que você pode encontrar ao longo do jogo. Além disso, existe um minigame inspirado no Crazy Taxi que se chama “Entrega Maluca”. Acho que este é o minigame mais viciante do jogo, onde viramos um entregador no estilo Uber Eats que tem de fazer manobras malucas e coletar determinado número de alimentos para fazer a entrega e alcançar bastante pontos. Uma clara referência a Crazy Taxi.
Apenas tome cuidado para que a nostalgia não te pegue e você esqueça de avançar na história de Like a Dragon: Infinite Wealth.
Direção de arte
Mantendo o estilo de arte focado no realismo, Like a Dragon: Infinite Wealth não se difere muito dos jogos anteriores, o que não é ruim, com apenas algumas adições de efeitos e melhorias de texturas. Ele mantém a essência da saga Yakuza com bastante primor.
Like a Dragon: Infinite Wealth
Like a Dragon: Infinite Wealth é o fim e o início de um novo ciclo para a franquia, deixando de lado apenas as yakuzas e expandindo para um mundo maior. Um jogo que te emociona do começo ao fim, com despedidas e um novo começo. Like a Dragon: Infinite Wealth é certamente o jogo do ano!
