Once Upon A Katamari é o sétimo jogo da série Katamari, desenvolvido pela Namco (que hoje é Bandai Namco) e criado por Keita Takahashi. Nessa série, você controla o Príncipe do Cosmos, um ser minúsculo que precisa rolar uma bola adesiva chamada Katamari. Tudo o que ela toca, como lápis, gatos, pessoas, carros e até prédios, fica grudado nela, fazendo a bola crescer cada vez mais.
História
A história desse jogo é muito boba, porém engraçada, e ela começa com o Rei de Todo o Cosmo brincando com um pergaminho até que ele acidentalmente destrói a Terra e as estrelas. Agora, o Príncipe deve rolar seu Katamari através do próprio tempo, coletando objetos em fases que se passam em várias épocas como o Período Jurássico, a Idade do Gelo, o Japão histórico e muito mais, para reconstruir o céu noturno e o planeta Terra.
Jogabilidade
A jogabilidade de Once Upon a Katamari é exatamente o que se espera de um jogo da franquia Katamari: simples, divertida e até que satisfatória. Rolar o Katamari e ver o quanto ele cresce conforme tudo gruda nele é bem divertido e engraçado.

Entretanto, algo que me incomodou bastante foi a câmera. Eu a achei meio travada e difícil de manusear em certos momentos, o que pode atrapalha um pouco em algumas fases, chegou até a me causar enjoo. Infelizmente ela quebrou um pouco o ritmo pra mim.
Gráficos, Performance e Direção de Arte
Once Upon a Katamari tem uma direção de arte vibrante e cheia de personalidade mesmo tendo gráficos simples, possuindo um estilo artístico charmoso e que destaca o jogo. As cores são alegres, o mundo é caótico na medida certa e o visual simples combina perfeitamente com a vibe bem-humorada da franquia.
Em relação a performance, há pequenas quedas que ocorrem durante duas partes do game, a área de seleção de fases e quando o Katamari fica gigantesco, mas nada que realmente atrapalhe a experiência. No geral, o jogo roda bem e mantém a fluidez necessária pra ser aproveitado.

Trilha Sonora
A trilha sonora pra mim é, sem dúvida, o ponto mais forte de Once Upon a Katamari. As músicas são frenéticas, cheias de energia e combinam perfeitamente com o ritmo caótico e divertido do jogo. É aquele tipo de trilha que gruda na cabeça e te deixa animado até o fim da fase, e que transmite perfeitamente a essência de Katamari.

Once Upon a KATAMARI
Once Upon A Katamari faz aquilo que a franquia Katamari faz de melhor: transforma o absurdo em diversão, mantendo o charme e o humor que tornaram a franquia famosa. A jogabilidade é divertida, os gráficos são coloridos, a trilha sonora é incrível e coube perfeitamente com a vibe caótica do jogo.
Mesmo que a câmera e as pequenas quedas de frames possam incomodar em certos momentos, elas não chegam a estragar totalmente a experiência. Para fãs antigos ou para quem quer conhecer Katamari, o jogo entrega uma aventura maluca e cativante que vale a pena experimentar, rolando e grudando objetos para reconstruir o mundo de forma totalmente única e divertida.