A convite da Bandai Namco, tivemos a grande oportunidade de jogar uma prévia de Towa and the Guardians of the Sacred Tree. Deixarei abaixo minhas impressões do game: onde acertaram, onde erraram e o que pode melhorar.
Vamos falar primeiro sobre o jogo sem dar spoilers da história. Towa and the Guardians of the Sacred Tree é um roguelite com temática baseada na mitologia japonesa. Como o próprio nome já diz, nós jogamos como Towa, uma sacerdotisa e lideramos os guardiões da Árvore Sagrada para proteger a aldeia Shinju contra o terrível Magatsu e seu exército.
Com uma jogabilidade que lembra muito Hades, mas trazendo elementos próprios, especialmente no quesito combate, Towa and the Guardians of the Sacred Tree me impressionou bastante. O primeiro aspecto que me chamou atenção foi o modo cooperativo, disponível tanto em tela dividida quanto em um único controle, semelhante ao que acontece em Brothers: A Tale of Two Sons. Se você tiver uma boa coordenação motora, mas não tiver um player 2, essa é uma ótima opção, já que pode até melhorar suas estratégias de batalha. Além disso, é possível usar o guardião secundário como companion, que te auxilia nas lutas.
Outro ponto que me chamou muito a atenção foi o minigame de forja. Podemos forjar as espadas que nossos guardiões utilizarão em combate, e o sistema é tão bem elaborado que chega a ser divertido gastar um tempo nesse processo.
Visualmente, Towa and the Guardians of the Sacred Tree apresenta um estilo de arte que lembra pinturas tradicionais japonesas, misturado a elementos em 3D. O resultado é algo semelhante a Hades em termos gráficos, mas com uma identidade única e um estilo artístico belíssimo.
Outro destaque é a ótima otimização. A Bandai costuma se sair muito bem nesse aspecto, e aqui não foi diferente. Tive a oportunidade de jogar no PC e, assim como outros títulos da empresa, o game está extremamente polido.
Claro que nem tudo são flores. Towa and the Guardians of the Sacred Tree ainda tem pontos a melhorar. O primeiro é a localização: infelizmente o jogo não conta com opção em português, o que pode afastar jogadores lusófonos.
Outro ponto, que não chega a ser um defeito mas poderia melhorar, é o ritmo da narrativa. A progressão dos acontecimentos e dos diálogos é um pouco lenta, o que pode desanimar alguns jogadores. Ainda assim, a história é bastante agradável até onde pude experimentar, apenas com um fluxo mais cadenciado.
No geral, vejo Towa and the Guardians of the Sacred Tree como um jogo com grande potencial. Não chega a ser um Hades ou um Hades II, mas é um ótimo roguelite, especialmente por trazer o modo cooperativo, algo que sinto falta em Hades.
Mais uma vez agradeço a Bandai Namco Brasil pela oportunidade e espero ansiosamente o lançamento do game completo!









