Resident Evil Village se passa alguns anos após os eventos de Resident Evil 7: Biohazard. O protagonista, Ethan Winters, está tentando viver uma vida tranquila com sua esposa, Mia, e sua filha recém-nascida, Rose, em um local isolado na Europa.
A paz é interrompida quando Chris Redfield, um personagem conhecido da série, aparece inesperadamente e desencadeia um evento traumático, levando Ethan a uma jornada desesperada para salvar sua filha.
Ethan acaba em uma vila misteriosa e sinistra, cercada por montanhas cobertas de neve. A vila é habitada por criaturas aterrorizantes, incluindo licantropos (homens-lobo) e outros seres mutantes, além de quatro lordes excêntricos que governam a região sob o comando de uma figura enigmática chamada Mãe Miranda.
Cada lorde controla uma área distinta da vila, e Ethan precisa enfrentá-los para desvendar os segredos por trás do sequestro de Rose. A história explora temas de família, sacrifício e sobrevivência, enquanto Ethan descobre conexões entre os eventos da vila, o vírus mutagênico de Resident Evil 7 e os planos de Mãe Miranda.
A narrativa mistura horror, ação e momentos emocionais, com reviravoltas que revelam mais sobre o universo da série e os experimentos biológicos da Umbrella Corporation. Conforme Ethan avança, ele enfrenta desafios sobrenaturais e descobre verdades perturbadoras sobre sua própria jornada. O jogo culmina em um confronto épico que decide o destino de Rose e da vila, com revelações que impactam a mitologia de Resident Evil.
Como todo bom jogo de horror, se prepare para uns bons sustos. Não chega a dar medo, é mais aquela situação que ao abrir uma porta dá de cara com um chefe, ou tal como o Nemesis em Resident Evil 2, tem chefe andando atrás de você o tempo todo e fica sempre aquela tensão no ar.
Tal como em Biohazard, a gameplay e mecânica é bastante similar. Ao contrário dos demais jogos da série Resident Evil que são em terceira pessoa. Esses são em primeira pessoa. No mais é a mesma ideia: o espaço do inventário é sempre bem limitado, as ervas fazem remédios, pode se criar munição e por aí vai.
Recomendo que sempre que possível, compre o aumento de inventário para permitir levar as armas que você encontrar.
Normalmente, nos jogos da série, a munição é sempre bem limitada. Nesse, durante boa parte do jogo, eu achei a quantidade até bem generosa. Teve uma parte que apertou, mas no geral foi bem de boa.
A exploração, tal como nos outros jogos tem uma grande ajuda que é a marcação no mapa da cor das salas. Enquanto a sala está vermelha, tem coisa para encontrar! Quando você acha tudo, o mapa muda para azul. Isso é bem útil, principalmente com os ceguetas como eu que nunca acha nada.
Nesse jogo também existem upgrades das suas habilidades fazendo comida. Cuide com locais com peixes, pois são bem raros e perdíveis. Uma das comidas precisava de uma carne de caça que não encontrei também.
O jogo foi desenvolvido com o motor gráfico proprietário RE Engine. Ele é bem competente, com gráficos com ótima qualidade, Ray Tracing, reflexos e iluminação muito bonitos. Tive raros stutters mas alguns popins e texturas carregando com “atraso”. Não foi algo muito frequente a ponto de incomodar, mas esses pequenos problemas existem.
Também tive uma situação que o jogo sempre entrava em janela no segundo monitor (a TV no caso). Aí eu tinha que pôr em tela cheia, ativar o HDR novamente e ajustar a resolução. Pode ser algo do meu setup mas só deu com esse jogo.
A versão do PC, bizarramente, não tem DLSS nativo, tive que usar um MOD para conseguir por DLSS e o resultado foi excelente. Joguei em DLSS qualidade em 4K com praticamente tudo no máximo, incluindo Ray Tracing.
Eu levei cerca de 15 horas para terminar uma única Run.
No resumo da coisa: É um jogo tecnicamente competente que segue a mesma linha de Resident Evil BioHazard. Tem o DNA da série, mas não é como os jogos “numerados” que são em terceira pessoa. A história e exploração são relativamente lineares. A gameplay é divertida sem ser excepcional. Jogo que vale os R$ 45,00 que está na Steam. Um bom passatempo.





